Conheça a Porta do Inferno
Calma. Não é nenhuma lenda urbana ou conto de terror, é apenas uma fenômeno inexplicável.
Localizada próxima à vila Darvaz, no Turcomenistão, está localizada no meio do deserto de Karakum a denominada “Porta para o Inferno”. Trata-se de uma cratera com mais de 60 metros de diâmetro e 20 metros de profundidade, que está em chamas há pelo menos 40 anos.
Localizada próxima à vila Darvaz, no Turcomenistão, está localizada no meio do deserto de Karakum a denominada “Porta para o Inferno”. Trata-se de uma cratera com mais de 60 metros de diâmetro e 20 metros de profundidade, que está em chamas há pelo menos 40 anos.
Darvaz está localizada à pouco mais de 250 km de Asgabate, capital do Turcomenistão. É uma região rica em enxofre e gás natural, elementos que podem estar relacionados com a cratera. Durante a noite, seu brilho alaranjado pode ser visto por quilômetros de distância, e a cratera também pode ser vista a centenas de metros de altitude no Google Maps. De acordo com moradores das proximidades, o forte cheiro de enxofre pode ser sentido de longe.
Ainda há controvérsias sobre a origem da cratera em chamas. Enquanto alguns geólogos afirmam que sua formação é natural, a teoria mais aceita afirma que geólogos russos buscavam reservas de gás natural no local quando uma das plataformas de perfuração caiu em uma caverna subterrânea que estava repleta de gás, abrindo a cratera. Como forma de evitar que a substância tóxica se alastrasse, os geólogos incendiaram a região, fazendo com que o gás se consumisse. Estaria ele queimando há 40 anos?
Não se sabe também quando o acidente teria ocorrido. Alguns afirmam que foi no final dos anos 1950, enquanto outros insistem em dizer que foi no ano de 1971. Também é desconhecido se houve alguma vítima durante o acidente.
Seja como for, a cratera está incendiando há muito tempo. O número de toneladas de gás que já foi consumido pelas chamas é um mistério. Confira um vídeo filmado na “porta para o inferno”:
Lugares que estão perto de desaparecer
Nauru
Sendo a menor república independente do mundo e o único país que não possui uma capital oficialmente, Nauru, é uma pequena ilha, localizada no Oceano Pacífico Sul, possui área de 21 km² e em breve pode se tornar completamente inabitável.
O que acontece é que desde o começo do século 20, Nauru tem sido uma das principais fontes mundiais de fosfato, um composto mineral formado ao longo do tempo a partir do excrementos de aves.
O fosfato é um recurso limitado e importante para a produção de fertilizantes.
Mar Morto
Famoso por ser o lugar mais baixo da Terra, aproximadamente 426 m abaixo do nível do mar, e por ser tão salgado que é possível boiar o Mar Morto é um lago localizado no Oriente Médio. Mas ele pode sumir e deixar apenas um rastro de sal e sujeira. Isso porque o Mar Morto está evaporando em uma velocidade impressionante, perdendo quase 1 m de área por ano.
Para entender o fenômeno, turistas têm visitado o Spa de Ein Gedi. Quando foi inaugurado, há 20 anos, era só sair pela porta de trás do spa para estar a poucos metros da água salgada, mas o mar recuou tanto, que a distância aumentou para quase 2 km.
O desaparecimento do Mar Morto também se deve porque nas últimas décadas, israelenses, palestinos e jordanianos desviaram água do rio Jordão - afluente do Mar Morto. Populações crescentes e o aumento agricultura contribuíram para esses desvios e várias soluções foram propostas, uma delas seria a implementação de um canal que canalizaria a água do Mar Vermelho para o Oriente Médio, mas o único problema é que esse (e qualquer outro) plano depende de uma relação amigável entre Israel, Palestina, Jordânia – que pode não acontecer tão cedo…
- Cidade do México
Você sabia que a Cidade do México, foi construídas pelos astecas em cima de um antigo lago? Sim, e no século 16 os colonizadores espanhóis preferiram manter a aparência tradicional da urbanização, aí então, o lago foi esvaziado e a cidade fiel ao estilo europeu foi construída em seu lugar, pouco tempo depois perceberam que foi uma péssima ideia. Fundações afundundaram no barro mole e deixou edifícios inclinados em ângulos estranhos.
Se fosse só isso, a Cidade do México poderia ser apenas um pouco excêntrica e até mesmo charmosa. Mas, durante o século 20 a população aumentou e o governo teve de procurar novas fontes de água. Eles acabaram bombeamento grande parte da água para fora do aquífero subterrâneo que alimentava o lago – outra péssima ideia. Com o aquífero vazio, a argila mole acima afundou mais rápido ainda, ficando cada vez mais profunda.
Os espanhóis usaram as pedras de Tenochtitlán para fazer as novas obras e acabaram aterrando o lago para ampliar o território. O aterramento criou um solo instável e frágil. A terra não suporta o peso das construções e vários prédios, igrejas, monumentos e até mesmo as ruas apresentam desnível e rachaduras.
No século passado, a Cidade do México afundou mais de 9 m e a cidade afunda cerca de 20 cm por ano. Para piorar: ainda não há nenhum plano claro para fazer a cidade parar de afundar e ainda fornecer água para mais de 22 milhões de pessoas.
Amish Country
Amish Country
Daqui a 20 anos ainda haverá pessoas Amish, grupo religioso cristão, e ainda haverá o lugar conhecido como “País dos Amish”. Mas ele será muito diferente de suas versão tradicional.
Os Amish, emigraram da Europa para os Estados Unidos no século 18, e desde então vivem da agricultura e mantêm um estilo de vida livre de tecnologia . Eles se isolam do resto da população desde os anos 1970, mas isso pode mudar, por conta do aumento do preço das terras. As famílias amish têm uma média de sete filhos, o que significa que a comunidade tem crescido rapidamente, com menos espaço para expandir.
Como as regiões rurais tornaram-se mais populares, lugares que eram terras há 20 anos estão divididos entre fábricas, centros empresariais e porque não dizer que condomínios turísticos também.
Hoje, a maioria dos Amish não têm a agricultura como sua única fonte de renda, pois os negócios relacionados com a indústria do turismo também se tira o sustento, alguns Amish têm trabalhado em áreas diferentes, fazendo com que seja cada vez mais difícil manter a tradição separatista.
Freetown Christiania
Freetown Christiania
Originalmente a base militar, Christiania Freetown, que tinha a missão de defender um dos principais cursos de água da capital dinamarquesa em 1971, foi ocupada por invasores de uma natureza que nem ninguém do exército dinarmaquês foi capaz de prever: hippies.
A base não estava sendo usada, por isso foi tão fácil ocupar a terra sem precisar estar armado.
O grupo -invasor- declarou a base abandonada como sendo seu próprio país autônomo. Com pouca resistência graças ao governo tolerante, os moradores de Christiania passaram os últimos anos vivendo em uma sociedade em que todos os bens eram de propriedade coletiva, todas as decisões eram tomadas por consenso do grupo e toda a maconha crescia e era vendida abertamente.
Através desses anos, os hippies se tornaram empreendedores e fundaram empresas abrindo suas cafeterias e lojas de todos os tipos.
Desde 2004, o recém-eleito governo (considerado conservador) tem reprimido a cultura hippie. Primeiro, realizando uma operação de apreensão às drogas além de criar um plano de desenvolvimento no território que tecnicamente ainda é propriedade federal.
Segundo o jornal local (Post Copenhague) os adultos que vivem em Christiania teriam pago previamente cerca de US $ 45 (o equivalente a R$90) mensalmente para viver lá.
Agora, eles terão de pagar ao governo algo em torno de US $ 800 (cerca de R$1600) por mês. Além disso, o plano dá ao governo o direito de derrubar algumas casas construídas por hippies e substituí-las por condomínios.
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